quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fim do Blog

Ae, Galerinha!

escrevo pra avisar que em um mes esse blog vai sair do ar. mas tem novidade!

SEXaSEG ja ta no ar, com alguns revivals desse blog e mta coisa nova pela frente.

Se curtirem, divulguem!

bjs a tds...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pôr-do-Sol

Se tudo fosse como invento


E corresse a contento

Se o pôr-do-sol fosse igual

Àquele dia normal

Se a lua fosse só nossa

E a noitinha uma eterna bossa

Se eu subisse

E você não descesse

Ou se eu descesse

E você não subisse

Vai ser sempre assim,

Como você disse

Esperando a próxima volta, enfim

“que estranho é o amor

Quando já não está.”

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Medo de Amar Nº2

você me deixa um pouco tonta


assim meio maluca

quando me conta essas tolices e segredos

e me beija na testa, e me morde na boca

e me lambe na nuca

você me deixa surda e cega

você me desgoverna

quando me pega assim

nos flancos e nas pernas

como fosse o meu dono

ou então meu amigo

ou senão meu escravo



e eu sinto o corpo mole

e eu quase que faleço

quando você me bole e bole

e mexe e mexe

e me bate na cara

e me dobra os joelhos

e me vira a cabeça



mas eu não sei se quero ou se não quero

esse insensato amor

que eu desconheço

e que nem sei se é falso ou se é sincero

que me despe e me vira pelo avesso



não eu não sei se gosto ou se não gosto

de sentir o que eu sinto

e que me atormenta

e eu confesso que tremo desse sentimento

que de repente chega

e que me ataca

e assim me faz perder-me

e nem saber se esses carinhos

são suaves ou velozes

se o que escuto é o silêncio

ou se ouço vozes

Sangue e Pudins

Morro de medo


Nem quero saber aonde vou

É muito cedo

Talvez se eu arrancasse

De minha língua o sinal

Talvez se eu inventasse

O juízo final



Talvez se eu prometesse

Sangue e pudins

Ou se eu costurasse

A roupa dos querubins



Mas o que eu quero saber

É o que apronta esse lado

Do teu rosto

E o que faz o sossego morar

No que está posto

Não guardo segredo

Mas sou bem secreto

Sou bem secreto

É que eu mesmo não acho

A chave de mim

Não quero saber quem sou

Morro de medo

Nem quero saber aonde vou

É muito cedo

Borboleta...

Eu já sou sua
E acho que você


Já sabe disso


Mas sou frágil como


Uma borboleta


Minhas asas se desfazem


Se você simplesmente


Me espantar...






Eu já sou sua


Mas partiria a qualquer momento


Sou bonita


E fugaz como uma nuvem...






Já ouvi muitas promessas


E já tive amantes que prometeram o Éden


Alguns deles fatiaram


A própria pele


Pra que ela me aquecesse






Então...


Não se deixe levar


Pela minha cara de garota


Abandonada...


Não pense que sou frágil


Só porque sou borboleta


Você precisa de um pouco mais do que


Palavras


Pra roubar meu coração de vez


Esse ai já ta bem espertinho


E apesar d’ele ser de papel...


Já escreveram uma história parecida


Nele antes...






Então...


Aproveite que já tem meu corpo


Que já domina meus pensamentos


Aproveite que já faz parte dos meus sonhos


E que te desejo como ao Sol


Aproveite minha alma


Que já procura a tua


E conquiste esse coração


Esse frágil coração de


Borboleta.




terça-feira, 22 de junho de 2010

He can only hold her...


He can only hold her for so long



The lights are on but no one's home


She's so vacant Her soul is taken


He thinks: "what's she running from?"






How can he have her heart


When it got stole?


Though he tries to pacify her


Whats inside her never dies






Even if she's content in his warmth


She is plagued with urgency


Searching kisses


The man she misses


The man that he longs to be






Now how can he have her heart


When it got stole?


So he tries to pacify her


Cause what's inside her never dies






So he tries to pacify her


'Cause what's inside her, it never dies


So he tries to pacify her


'Cause what's inside her never dies.


Ele só pode segurá-la por um tempo



As luzes estão acesas mas não há ninguém em casa


Ela está tão ausente, sua alma foi arrancada


Ele pensa: do que ela está fugindo?






Como ele pode ter seu coração


Quando ele foi roubado


Mesmo ele tentando acalmá-la


O que está dentro dela nunca morrerá






mesmo ela estando contente com seu acolhimento


Ela sofre com as falta


Falta de seus beijos


O homem que ela sente falta


O homem com quem ela quer estar






Agora, como ele pode ter seu coração


Quando ele foi roubado?


Mesmo ele tentando acalmá-la


Porque o que está dentro dela nunca morrerá






Então ele tenta acalmá-la


Porque o que está dentro dela nunca morrerá


Então ele tenta acalmá-la


Porque o que está dentro dela nunca morrerá






sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tsunami

Penso estar morrendo de agonia


Uma vez por semana

Sempre penso que premedito

Ou pressinto meu fim

E no fim ele nunca chega.



Sou um tsunami de emoções

Não sei por que sou assim:

Amante vulcão

Avalanche de atenção

Sou um tsunami

E nem sei por que sou assim.



Às vezes transbordo

E às vezes me derramo

De vez em quando acordo

O tempo todo delirando.



Sou um tsunami de amor

Amo tudo tão instantaneamente

Quanto destruo

Amo sempre bem fundo.



E eu nem sei por que sou assim

Às vezes amiga

Às vezes ferida

Às vezes querida

Às vezes bandida.



Eu sou assim

Um tsunami em mim

Nunca sei se é o céu

O purgatório ou o inferno

Mas parece que todo

Esse medo é eterno.



E agora já nem sei

Pra onde fugir

Não sei o que faço

E nem pra onde ir.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

...teve de tudo nessa relação!...

Como muitos ja sabem, estou me separando do Dê...
é dificil, claro, por milhões de motivos...
mas estou feliz por deixar parte da vida dele livre, pra que um alguem melhor cuide do coração dele do q eu vinha cuidando... ele merece...
um agradecimento especial aos nossos padrinhos e amigos próximos: valeu pela força, pelas rodinhas de cerveja e violão, pelos conselhos e desabafos em longos telefonemas, e principalmente: por abrilhantarem nossas vidas!
agora segue um poema escrito por ele... gostaria de tê-lo escrito eu! de qqr forma, faço minhas as suas palavras.

Abçs.
DéLee





Desde o Dia em que começou... Foi bom enquanto durou!




Teve Mutantes se apresentando...

Teve Jorge Ben sorrindo e cantando!



Teve churrasco do Seu Vidal...

Teve folia e também quebra-pau!



Teve cintada e tropeço na Rua...

Teve trepada olhando pra Lua!



Teve um ferro caindo no côco...

Teve careta e teve bem-loco!



Teve vinho lá de Bordeaux...

Teve Santo que veio e baixou!



Teve óculos que "eu não sei quem quebrou"...

Teve roupa que "eu não sei quem lavou!"



Teve inocência e teve castigo...

Teve abraço e teve abrigo!



Teve casinha lá em Jarinú...

Teve festinha e teve Raul!



Teve Tudo nesta relação...



Teve Fogo e teve Paixão...

Teve Sabbath e teve Falcão!



Teve Gabi e teve Vitão...

E teve Azia na contra-mão!



Teve dia de enxermos a pança...

Teve noite de farzemos bio-dança!



Teve noite de enchermos a cara...

Teve dias inteiros de tara!



Teve chiclete e teve chacrete...

Teve confusão lá no Fefelech!



Teve Aluísio e teve a Cris...

Teve até quem sarou do nariz!



Teve bandeja e teve Casório...

Teve alegria lá no cartório!



Teve mudança debaixo de chuva...

Teve menina com nome de uva!



Teve pãozinho amassado no braço...

Teve massagem e teve amasso!



Teve Bixiga e teve Japão...

Teve Liloca e teve Lulão!



Teve Ferê e teve Velhão...

Teve beijinho e teve atenção!







Teve Novidade e Eficiência...





Manhã inesquecível...





De Beneficiência!





Teve de tudo nesta relação...



.......................................................



E se me perguntar se já acabou...

Te falo de Coração!



Que seguimos no mesmo Trem!

Cada qual na sua Estação...



Obrigado por Tudo!
 
(fazendo minhas as palavras do bofe...)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Junto ao Mar - Pt. II

“Pensei em te escrever...’


Fragmentos e trechos

De algo que já passou

Doces flashes do que

Não há mais.



“...Frios como o mar...”

Meus pés seguem

Caminhos impensados

Arrastam de leve

Por não quererem se afastar.



“...Dificil te esquecer...”

E ainda sonho só

Prossigo sem querer

Há algo que não está

Em comum em nossos olhos.



“...E o tempo não parou...”

Podia dessa vez

E por uma vez só

Se arrastar de leve

Fazer, marcar novos flashes.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Motivo

Fosse só procurar um motivo


Continuo no escuro, perdido

E se amar é mesmo abanar o rabo

Então, penso que não há nada errado

Quando abrimos o coração e deixamos

O outro com a vantagem dos planos

Que agora já não são mais segredo

E a ameaça equivale ao medo

De parecer um sonhador idiota

E se sujeitar à soleira da porta

Por qualquer capricho oportunista

Veja bem, essa é uma visão otimista

Pois só quem já amou pode saber

Como é estar totalmente a mercê

Não tenha pressa em querer provar

Esse gosto percorre os lábios, até encontrar

Randomicamente a boca de quem vai ficar.



30/05/2007

Mergulho...

minha alma parece mergulhar


fluido do rio da morte

Hades me vê mergulhar

sua risada fria congela a centelha



preciso aquecer os pés

para afastar da cabeça essa nuvem gelada

que desvanece os bons pensamentos



sinto-me mergulhando...



fundo poço da morte

quando atingirei o fundo?



sinto-me rainha por um dia

e tola pela vida toda

ascendendo ao céu

afundando ao mar



finjo não estar perdida

entre coisas que pensei ter escolhido

finjo satisfação

livre arbítrio???



mergulhando fundo...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Desejo

Desejo que saias da minha vida,

E quero que saia agora...

Saia se não for meu

Negue que não me quer

Se não quiser pra sempre.



Desejo que vire as costas

E quero que me deixes

Parta se já não fores meu

Negue que gosta de mim

Se não for gostar pra sempre.



É assim que te quero

E é assim que te assumo

Não há o que te prove,

Mas te asseguro

Eu partiria agora

Se não te desejasse pra sempre.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Bem-casado

Porque todas as canções bregas deviam

Levar seu nome no título

Esse sentimento velho e rançoso

Essa dor sem graça que não passa mais...



E todas as canções que falam

De dor de cotovelo, que ridículo!

Essa vontade velha e teimosa

Esse desejo sem graça que não passa mais...



Porque quando olho você e ouço

Violinos como canções velhas

De velhas cantinas italianas

E isso é muito brega!



Esse arrepio que dá é démodé

E ficar de paquerinha já não rola

Achei que você pudesse ver,

Mas ambos concordamos: que cafona!



Eu esperava que você pedisse minha mão

Bolo e champanhe no noivado

Véu, grinalda e uma procissão

Carros cheios de lata, buzinasso

Para celebrar a comunhão.



Mas chuva de arroz é convencional

Demais pra nós dois

E ficamos assim, com essa cara

De assunto pelo meio

Esperando o recheio

Do docinho bem-casado.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

My Last Words - Megadeth


Minha vida está no tempo certo

Mas outra vez meus sentidos estão atrasados

Sinto um poder instável

Mas eu ainda tenho que jogar

Seis por um, são as chances

E, nós temos as maiores apostas

E, mais uma vez

Eu aposto minha vida hoje

Metal altamente polido

O óleo o faz brilhar

Encha a câmara do terror

Sua mente começa a gritar

Sua vida é como um gatilho

Nunca causa problemas até que seja apertada

Agora você abre um sorriso

Enquanto aperta o gatilho



Abaixe a pistola

Agora dê um giro nela

Tão logo pare de girar

Oh não, o jogo começa

Uma maneira odiosa de vingança

Um pouco de um pecado divertido

Carregue outra bala

Agora o segundo round se inicia



Uns resquícios de pólvoras

Umas gramas de chumbo

Um toque no gatilho

Um toque dentro da cabeça

Tome outro drinque, e

Aumente as últimas apostas

Penso em minhas últimas palavras

Talvez elas sejam o que eu preciso dizer



Um estalo vem do martelo

Que não pôde pregar um prego

Sinta aquela fria sensação de perder os sentidos

Ou o vermelho do Inferno grelhando

Uma fração de segundo

Faz você perder, ou talvez ainda

Passar despercebido

E, juntar sua poderosa matança



Acrescente outra bala

O terceiro round começa

Tão logo pare de girar

Oh não, o jogo começa

Por favor, sem essa de

“Eu te devo uma"

em marcadores para a morte

Qualquer um joga? Qualquer um

Qualquer pessoa

Qualquer um joga



Você, você, a próxima vítima

O próximo a morrer

Você, você, a próxima vítima

O próximo a morrer

Você, venha, a próxima vítima

Sua vez de morrer

Você, venha, a próxima vítima

Sua vez de morrer

Versos vagos

Perdi o rumo de novo,




Perdi os passos.



Estou sozinha e agora vejo que sempre estive.



Não tenho mais medo,



Mas ainda sinto dor.



Eu sabia, de alguma forma eu sempre soube...



Que vc não partiu



Apenas nunca chegou.



Passou e nunca veio pra ficar.



De quem é a culpa?



Culpa de que?



Ninguém machucou



Mas todo mundo se feriu.



Por gostar?



Por querer?



Por pensar?



Por viver?



Por sentir?



Por voar?



Não mentir



Nem provar?



O que ficou?



Esse vazio de novo, essas palavras



Que não saciam nem curam?



Essas lágrimas vãs que nunca dizem nada?



Que não transbordam nem calam



O mundo



Nem sempre parece redondo,



E agora me sinto jogada num canto



Longe, longe



Distante de tudo.



E eu me sinto estrangeira



Em ruas que passo todo dia



Visitante do meu lar,



Esporádica em meio ao cotidiano...



Sem ser...



Perdi o rumo, mas não vou parar



Meu caminho é longo...



O sol vai secar essa dor



E aquecer esse frio.

Vilarejo - Marisa Monte

Há um vilarejo ali

Onde areja um vento bom

Na varanda, quem descansa

Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração

Lá o mundo tem razão

Terra de heróis, lares de mãe

Paraiso se mudou para lá

Por cima das casas, cal

Frutas em qualquer quintal

Peitos fartos, filhos fortes

Sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá

Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa

Vem andar e voa

Vem andar e voa

Lá o tempo espera

Lá é primavera

Portas e janelas ficam sempre abertas

Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão

Flores enfeitando

Os caminhos, os vestidos, os destinos

E essa canção

Tem um verdadeiro amor

Para quando você for

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Próxima volta

Difícil ouvir vc falar por tanto tempo
De um amor que queria ter sentido

De um amor que queria ter vivido

Você continua com mentiras e desculpas

Um jeito de nunca olhar seu passado

E sentir alguma culpa

E você acha que está

Melhor dessa forma

É fácil me ter pela metade

E dizer que sente muito

Fácil usar e nunca se comprometer

Fácil...

Mas eu vou pegar você

Eu te pego na próxima volta

Vai ser minha vez de dizer

Que “assim estou melhor”

E que tudo que eu sempre quis,

Oh, sinto muito!

Você realmente faz falta!

Você realmente faz diferença!

Não

Não

Não

Não

Não

Areia movediça

Me desculpa se te machuquei
sempre fui da turma
do tudo ou nada, eu sei.
eu ofendi sua mãe
mas tem algo aqui
que vc nunca vai saber
eu não me contento com migalhas,
achei que vc podia ver
as coisas pelo meu lado
mas vc mesmo
se assume mimado
é legal ver como tudo se desmancha
depois de tanta promessa
e tanta confissão
todavia é bom saber
que na primeira vc desconfia
logo de cara, do melhor amigo
posso me sentir segura, agora
que enxerguei que entre nós
só há areia movediça.

Dias Estranhos IV

Dias estranhos

Em que me perco

Entre o seu e o meu

Entre noites e dias

Estranhos, apenas...

Dias estranhos

Em que me confundo

Entre os defeitos seus

E os defeitos meus

Apenas dias e noites estranhos...

Estranhos dias em que

Procuro motivo, um culpado

E são estranhos os dias

Em que encontro você.

Apenas estranhos modos.

Estranhos dias em que

Me culpo por tudo parecer

Tão estranho

Dias e noites estranhos

Seguindo, cotidiano raso

Um mergulho no escuro

Obscuro dia-a-dia previsível

Ou talvez... não seja

Tão previsível assim!

Dias estranhos em que

Me questiono

Como vim parar aqui?

E no fim são só

Estranhos dias.

Dias Estranhos III

Dias estranhos

Em que me lembro de quem fui

Estranhos dias em que me transformo

E sinto a corrosão dos ventos novos

Mudando tudo de lugar

Dias estranhos estes

Em que tento apagar

As mentiras do passado

E escrever uma história diferente

Tento brincar de Deus

E fazer um ser - humano novo

Me modificando,

Modificando meus modos

Nesses estranhos dias...

Dias estranhos nos trazem

A fria brisa do Outono

Em mais um final de Verão...

Estranhos dias de Março que se repetem...

Dias estranhos de uma estranha rotina

A qual eu nunca nunca nunca

Nunca imaginei pra mim

Estranho estranhar tranqüilidade,

Quietude e esperança em mim,

Já que o “novo eu” me faz tão bem!

Estranhas canções no rádio,

Nesses dias estranhos

Me fazem perceber que estou

Ficando velha

Estranhos dias em que envelheço

Mas são apenas dias estranhos...

Dias Estranhos II

Dias Estranhos

Em que me perco de novo

Nas mesmas ruas sujas

Dias estranhos

Em quem me afogo

Nas mesmas mentiras

Apenas dias estranhos...

Dias estranhos

Em que tenho que me adaptar

A novos rostos, novos hábitos...

Dias estranhos

Em que me sinto vazia...

De dias estranhos em dias estranhos

Vou vivendo estranha

Estranhando minha cara

No espelho,

Estranhando não ouvir sua voz

Estranhando o tempo

Por ser tão veloz

Perdida entre duas estranhos

Olhando para um céu estranho

Nem azul nem cinzento

Perdida entre a estranheza

Das muralhas de cimento

Que aprisionam nossas almas

Presa por amarras digitais

Sou só mais uma estranha

Perdida entre

Dias estranhos.

Dias Estranhos

Dias estranhos estes

Que ando catando moedas nos bolsos

Dias estranhos estes

Que erro o caminho de casa

Apenas estranhos dias.

Estranhos caminhos

Que sigo agora

É estranho...

Talvez não o que calculei pra mim...

Talvez uma outra vida...

Dias estranhos em que te procuro

Sem telefonar nem escrever

Dias estranhos os que te esqueci

E também os que me lembro de você

Estranhos modos

Com que essas coisas acontecem

Casa nova... vida nova

Velhas mentiras,

Velhas ilusões

Eu me engano dizendo:

“Tudo bem, ta tudo bem”

Dizendo que são

Dias estranhos

(e talvez nunca mais eu seja

Igual ao que eu era

Antes de tudo)

...Dessa vez...

Poemas e canções

Ainda não me atingiram o peito

Como sempre atingem...

É só questão de tempo,

Eu sei...



Eu sei e já vi esse filme

Always happens like that

Mas dessa vez é diferente

Dessa vez há algo além.



Estou tranqüila, porém ansiosa

Pra descobrir o que é

Eu sei, dessa vez o sabor

Não vai ser tão doce

Mas vai durar um tempão



Os raios de Sol

Que vieram pra ficar

Pra deixar tudo claro

Mas não pra queimar



Vai ser bom dessa vez,

Eu sei...

Não vai ser tão quente

Mas o calor vai

Durar um tempão!



Eu sei, eu soube

Quando olhei você eu sabia

E eu sinto quando te olho.



Gosto de fazer planos

Gosto de me jogar

E agora não sei o que faço

Não dá pra calcular.



Já consultei os astros

Como disse Jorge Ben

Mas nem ligo pro que dizem

Só quero pagar pra ver.



Tudo bem se ficarmos assim

Nada certo, nada fixo

Mas tudo exatamente no lugar

Coração no peito

Cabeça sobre o pescoço


E a gente rolando na grama

Cansando na cama

Fugindo do drama

Que plano sacana

Assoviar chupando cana...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Equalize!

Às vezes se eu me distraio


Se eu não me vigio um instante

Me transporto pra perto de você

Já vi que não posso ficar tão solta

Me vem logo aquele cheiro

Que passa de você pra mim

Num fluxo perfeito



Enquanto você conversa e me beija

Ao mesmo tempo eu vejo

As suas cores no seu olho, tão de perto

Me balanço devagar

Como quando você me embala

O ritmo rola fácil

Parece que foi ensaiado



E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é

Eu vou equalizar você

Numa freqüência que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim



Adoro essa sua cara de sono

E o timbre da sua voz

Que fica me dizendo coisas tão malucas

E que quase me mata de rir

Quando tenta me convencer

Que eu só fiquei aqui

Porque nós dois somos iguais



Até parece que você já tinha

O meu manual de instruções

Porque você decifra os meus sonhos

Porque você sabe o que eu gosto

E porque quando você me abraça

O mundo gira devagar



E o tempo é só meu

E ninguém registra a cena

De repente vira um filme

Todo em câmera lenta

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é



Eu vou equalizar você

Numa freqüência que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim

terça-feira, 27 de abril de 2010

O amor acaba? - Marcelo Rubens Paiva

O amor acaba?


O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Esgotei

Esgotei. Esvaziei. Enchi.
Nunca pensei que me sentiria
Novamente assim.




A dor do parto
De uma criança morta,
Enquanto eu parto
Você bate a porta.




Nunca vou conseguir expressar
O que sinto por saber
Que o único jeito é te deixar.




Não tenho mais palavras
Não tenho mais sorriso
Em qualquer verdade falha
Vou fazer o meu abrigo.




Esgotei meu repertório
Esgotei todo o clichê
Quebrei meu oratório
E bebi água do bidê.




Esvaziei a alma vã
Esvaziei meu coração
Deitada no divã
De um analista canastrão.




Enchi a boca, o peito, o copo
Encheu o saco essa novela
Agora encho de desculpas
Uma verdade quase bela.




Se os olhos não mais fossem
Janelas que levam ao nada
Talvez até valesse a pena
Encarar essa empreitada.




Rimas pobres, versos tristes
Mão cansada a lamentar
Sentimento nobre ainda existe
Só ficou cansado de tentar.


Se um dia você voltasse
Como se não tivesse partido
Não diria que tentasse
Ser de novo só amigo.




Amizade não vai sobrar
De toda a loucura de ficar
Buscando respostas onde não há.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Vem...

Vem, porque eu sou tua

Toma minha carne crua

Mastiga com os dentes de tu’ alma

Porque quando você me acalma

Sei que és irmão gêmeo meu

Sei que quando o mundo for um breu

Vou recordar dessa oração

Corpo, alma e coração

Pois lembrarei que não estou sozinha

Tua alma, irmã da minha

Vai estar ao meu lado

E me abraçar

Seguir ao meu lado até tudo passar

Vou fechar os olhos, prosseguir nesse mundo

Esperando o momento do despertar profundo

Esperar tua vez de se libertar

Vou estar aqui, vou te receber, vou te amar

Vou ser bem feliz, esperando você voltar.

só o começo

Voltamos à beira do abismo


De onde não se vê o que

Já se trilhou

Nem nenhum caminho

A se trilhar.

Voltamos, cá estamos

A nos entreolhar.



Não vejo tristeza

Mas também não enxergo esperança

Esse algo que sumiu de nossos olhos

Pra deixarmos de uma vez

De ser criança

Houve um tempo em que pensei

Que sonhos fossem imortais

Até vê-los despedaçados 1 a 1

À deriva na beira do cais.



De cacos e abismos

Dos momentos divididos

Guardei tudo numa caixa

Na ultima gaveta da alma.



Foi bom e sempre vai ser

Poder olhar pra você

E saber que o precipício

Não se fez de erros

Mas estava lá desde o início,

Desde quando venderíamos fácil

Qualquer sentimento sem preço.



Já ia me encerrando e quase me esqueço

Boa sorte no abismo,

Prenda a respiração e feche os olhos

Isso é só o começo.

...pra que sofrer?

Pra que sofrer


Se aprendi a esperar?

Eu sei que ainda vou ver

Mais uma vez você voltar

Voltar com aquela cara

De quem não devia ter partido

Não vai faltar mais nada

Pro seu paraíso perdido.

Senti por tantas vezes

Que você era só meu

Apostei no jogo deles

Adivinha no que deu?






Não vou mais perder

Não vou mais me machucar

Limites são pra prender

E sonhos pra libertar

Vivi, corri, sonhei

Dos limites me libertei

Vou esperar você voltar

Mais uma vez.

O truque

Perto demais das minhas mãos


Distante como sempre

Em teu propósito...

Relembro agora do truque da vida

Pra por o mundo entre nós dois.



Quem custa a entender

Acaba por não aceitar

E a vida parece curta demais

Segundos antes de se afogar.



Sabíamos de cor como ia acontecer

E entre outras coisas

Ainda nos conhecemos bem

A gente sabe como é

Que tudo vai acabar...



Quero relembrar como é o trque...

Qual carta vem agora?

Vou perder no meu jogo outra vez?

Vou pagar de novo pra ver?



Perto demais dos meus olhos

E longe, como sempre

Da minha mira.

Não vou perder outro tiro,

Não vou me entregar ao destino



Porque se é perto de você que me sinto

Mais próxima de mim

Essas dúvidas indissolúveis não deviam

Doer e causar tanto assim.

evidência...

Tá difícil de esconder na cara


O que é tão evidente na alma,

Não dá pra fingir...



É complicado ficar cara-a-cara

Se é tão evidente que perco a calma

Só posso fugir.



Se essa aflição

O corpo todo sente

Porque fingir, então

O que já é tão evidente?



Fatiando nossas vidas

Dilacerando nossa pele

Ignorando as feridas

Fingindo não ser verdade.



Não posso encarar os fatos

Não posso olhar você

E desmanchar salas e quartos,

Desmanchar eu e você...

Bem-casado

Porque todas as canções bregas deviam


Levar seu nome no título

Esse sentimento velho e rançoso

Essa dor sem graça que não passa mais...



E todas as canções que falam

De dor de cotovelo, que ridículo!

Essa vontade velha e teimosa

Esse desejo sem graça que não passa mais...



Porque quando olho você e ouço

Violinos como canções velhas

De velhas cantinas italianas

E isso é muito brega!



Esse arrepio que dá é démodé

E ficar de paquerinha já não rola

Achei que você pudesse ver,

Mas ambos concordamos: que cafona!



Eu esperava que você pedisse minha mão

Bolo e champanhe no noivado

Véu, grinalda e uma procissão

Carros cheios de lata, bizinasso

Para celebrar a comunhão.



Mas chuva de arroz é convencional

Demais pra nós dois

E ficamos assim, com essa cara

De assunto pelo meio

Esperando o recheio

Do docinho bem-casado.

alma de poeta

Tenho alma de poeta
Não posso ser tão asceta

Em fazer o que proponho

E ser fiel ao que me oponho.



É que decidi ser errada

Logo que encarei a estrada

Não falo do passado, tão duro

Nem das lagrimas vertidas no escuro...



Falo da essência que já não existe

De preferir no mundo, ser mais triste

Nunca acreditei em quem diz

Que a gente nasceu pra ser feliz.

Fico com a melancolia

Dos dias de chuva, sem euforia,

Da paixão, já sem brasa,

Do caminho de volta pra casa..



Eu fico assim, sem rumo

A cabeça perdendo o prumo

Nada mais vai me guiar

Prefiro sair por ai e vagar...

Vagar...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Poema escrito às pressas




Na palma da mão



enquanto o trem partiu



saudades de um tempo que se foi



saudades de tudo o que nao foi



Poema desbota da mão



Sentimento vão



some no vento



enquanto me lembro



porquanto me entendo...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Carnaval do Baixo Augusta!!!!

Algumas fotenhas do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta – 7/fev/2010...
o borrão de verde, la no alto é a madrinha da bateria, Marisa Orth...
(foto de celular é uma bosta...)

O bloco descendo a rua costa...

Eu e minha amiga Samantíssima:
(vlw pelo convite!)

E ai... meu filhão...
valeu, meu foliãozinho... valeu por mais um ano de folia e felicidade!

galeraaa...
tchoptchurasss...

estandarte... só faltou mesmo FOI UMA FOTO COM O MARCELO RUBENS PAIVA!!!

t'aí o Simoninha...

issso sim é baixo augusta!
dididididiz!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Contramão

Nesse dia triste
Choro por todos os outros
Não pretendo chorar mais.

Os punhos cerrados
E pés no chão
Sigo caminhos errados
Ou pego a contramão.

Todos os dias de chuva
Tem algo dos teus olhos caídos
Todos os dias de sol
Mostram a falta
De você ao meu lado.

Os punhos cerrados
Pra encarar a contramão
Sigo caminhos alados
Repletos de ilusão.

Pq todos os caminhos
Me levam à soleira da sua porta
Pq todos os destinos
Mostram nossa sina torta.

As perguntas que não calam
Essas vozes aqui dentro
Do que finjo que não sinto
E o que sinto do que invento.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Heat Dies Down

Heat Dies Down


Kaiser Chiefs



I can just imagine you and me

Running out of steam

Going through the motions

I have no idea how you know

When I dip my toes

In other people's oceans



'Cos you had a local knowledge

Of the local area

And that impressed me quite

So I tried that night

To do all the things I thought you'd like

But that just made it worse

And I impressed you not

Well not a lot



So we started from the start...



When the heat dies down

I'll be back in town

And until that time

I'll be round at mine

When the heat dies down

I'll be back in town

And until that time

I'll be round at mine



When the heat dies down

When the heat dies down

When the heat dies down

When the heat dies down



I cannot imagine growing old

To have and to hold

Till death do part each other

'Cos I doubt I could stomach twenty years

Spending time at hers

Talking to that Mother



'Cos I got a wider knowledge of the world

I just can't face another argument about the rent

It all seems unimportant

In the grander scheme of things

'Cos I was purpose built

To not feel guilt



So we ended at the end...



When the heat dies down

I'll be back in town

And until that time

I'll be round at mine

When the heat dies down



Eu só consigo imaginar você e eu


Ficando sem esse 'calor'

Entrando na rotina

Eu não tenho idéia de quando você sabe

Quando eu me aventuro

No universo de outras pessoas



Você tem conhecimento local

Das pessoas da área

E isso me impressiona bastante

Então eu tentei aquela noite

Nós fizemos coisas das quais eu pensei que você gostaria

Mas isso só piorou as coisas

E eu não a impressionei

Bem, não muito


Então nós começamos do começo...



Quando o calor acabar

Eu voltarei para a cidade

Mas até lá

Eu ficarei na minha

Quando o calor acabar

Eu voltarei para a cidade

 Mas até lá

 Eu ficarei na minha



Quando o calor acabar

Quando o calor acabar

Quando o calor acabar

Quando o calor acabar...



Eu não posso imaginar envelhecer

Ter e aceitar

Até que a morte nos separe

Agora não consigo avançar vinte anos

Gastando tempo com elas

Falando com nossas mães

Eu tenho um maior conhecimento do mundo

Eu só não consigo enfrentar outra discussão

Por causa do aluguel

Isso tudo parece sem importância

Na visão geral das coisas

Mas eu fui feito para

Não sentir culpa



Então nós terminamos pelo fim...


Quando o calor acabar...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Muro das Lamantações

Eu posso tudo

Enquanto for capaz

De te reconquistar a cada dia.

Eu quero tudo

Enquanto for capaz

De ser reconquistada a cada dia.

Você vai ser sempre

O muro das minhas lamentações

E a Meca da minha peregrinação.

Você vai ser sempre

O oceano – rumo da minha correnteza.

Eu fujo, disfarço, dou volta,

Mas tenho sempre a certeza

De terminar sempre em você.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Resumão

Já faz tempo que eu não posto nada no blog. Também, pudera. Corre-corre de fim de ano exige um pouco além do que apenas tempo... uma úlcera nova, talvez?
Dessa vez eu tive um motivo: segunda fase da fuvest, de cara, 3º, 4º e 5º dia de janeiro... os primeiros dias do ano...

Ainda não tenho ieia de como me sai, mas é como dizem; a esperança é a última que perece. Bom, depois de ter espremido o cérebro , o hipotálamo e o cerebelo sobre as 3 provas dissertativas, cá estou, me questionando sobre a minha vida útil (será que sobrou neurônio, ou foi-se até o suco????)...


O fato é que o natal foi ótimo, contamos com a presença de amigos muito queridos.
Foi tão legal que repetimos a dose no Ano Novo. Breja, rodinha de violão, amigos, presentes e presenças... Roots.













Esse ano teve árvore de natal e guirlanda. Pq não? Meu Papai Noel é batalhador, e é deveras um velho batuta. Mas esse ai não rejeita os miseráveis, não. Esse dai levanta as cabeças.
Pq não acreditar? Nos falta a ilusãode criança, que nos motiva, encoraja e enche de esperança (q rima tosca!), não nos deixa desistir de lutar... Nos faz buscar fazer o melhor.







A criançada pirou e a gente também. Em alguma coisa a gente tem que acreditar, huh?
=ó)