Ae, Galerinha!
escrevo pra avisar que em um mes esse blog vai sair do ar. mas tem novidade!
SEXaSEG ja ta no ar, com alguns revivals desse blog e mta coisa nova pela frente.
Se curtirem, divulguem!
bjs a tds...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Pôr-do-Sol
Se tudo fosse como invento
E corresse a contento
Se o pôr-do-sol fosse igual
Àquele dia normal
Se a lua fosse só nossa
E a noitinha uma eterna bossa
Se eu subisse
E você não descesse
Ou se eu descesse
E você não subisse
Vai ser sempre assim,
Como você disse
Esperando a próxima volta, enfim
“que estranho é o amor
Quando já não está.”
E corresse a contento
Se o pôr-do-sol fosse igual
Àquele dia normal
Se a lua fosse só nossa
E a noitinha uma eterna bossa
Se eu subisse
E você não descesse
Ou se eu descesse
E você não subisse
Vai ser sempre assim,
Como você disse
Esperando a próxima volta, enfim
“que estranho é o amor
Quando já não está.”
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Medo de Amar Nº2
você me deixa um pouco tonta
assim meio maluca
quando me conta essas tolices e segredos
e me beija na testa, e me morde na boca
e me lambe na nuca
você me deixa surda e cega
você me desgoverna
quando me pega assim
nos flancos e nas pernas
como fosse o meu dono
ou então meu amigo
ou senão meu escravo
e eu sinto o corpo mole
e eu quase que faleço
quando você me bole e bole
e mexe e mexe
e me bate na cara
e me dobra os joelhos
e me vira a cabeça
mas eu não sei se quero ou se não quero
esse insensato amor
que eu desconheço
e que nem sei se é falso ou se é sincero
que me despe e me vira pelo avesso
não eu não sei se gosto ou se não gosto
de sentir o que eu sinto
e que me atormenta
e eu confesso que tremo desse sentimento
que de repente chega
e que me ataca
e assim me faz perder-me
e nem saber se esses carinhos
são suaves ou velozes
se o que escuto é o silêncio
ou se ouço vozes
assim meio maluca
quando me conta essas tolices e segredos
e me beija na testa, e me morde na boca
e me lambe na nuca
você me deixa surda e cega
você me desgoverna
quando me pega assim
nos flancos e nas pernas
como fosse o meu dono
ou então meu amigo
ou senão meu escravo
e eu sinto o corpo mole
e eu quase que faleço
quando você me bole e bole
e mexe e mexe
e me bate na cara
e me dobra os joelhos
e me vira a cabeça
mas eu não sei se quero ou se não quero
esse insensato amor
que eu desconheço
e que nem sei se é falso ou se é sincero
que me despe e me vira pelo avesso
não eu não sei se gosto ou se não gosto
de sentir o que eu sinto
e que me atormenta
e eu confesso que tremo desse sentimento
que de repente chega
e que me ataca
e assim me faz perder-me
e nem saber se esses carinhos
são suaves ou velozes
se o que escuto é o silêncio
ou se ouço vozes
Sangue e Pudins
Morro de medo
Nem quero saber aonde vou
É muito cedo
Talvez se eu arrancasse
De minha língua o sinal
Talvez se eu inventasse
O juízo final
Talvez se eu prometesse
Sangue e pudins
Ou se eu costurasse
A roupa dos querubins
Mas o que eu quero saber
É o que apronta esse lado
Do teu rosto
E o que faz o sossego morar
No que está posto
Não guardo segredo
Mas sou bem secreto
Sou bem secreto
É que eu mesmo não acho
A chave de mim
Não quero saber quem sou
Morro de medo
Nem quero saber aonde vou
É muito cedo
Nem quero saber aonde vou
É muito cedo
Talvez se eu arrancasse
De minha língua o sinal
Talvez se eu inventasse
O juízo final
Talvez se eu prometesse
Sangue e pudins
Ou se eu costurasse
A roupa dos querubins
Mas o que eu quero saber
É o que apronta esse lado
Do teu rosto
E o que faz o sossego morar
No que está posto
Não guardo segredo
Mas sou bem secreto
Sou bem secreto
É que eu mesmo não acho
A chave de mim
Não quero saber quem sou
Morro de medo
Nem quero saber aonde vou
É muito cedo
Borboleta...
Eu já sou sua
E acho que você
Já sabe disso
Mas sou frágil como
Uma borboleta
Minhas asas se desfazem
Se você simplesmente
Me espantar...
Eu já sou sua
Mas partiria a qualquer momento
Sou bonita
E fugaz como uma nuvem...
Já ouvi muitas promessas
E já tive amantes que prometeram o Éden
Alguns deles fatiaram
A própria pele
Pra que ela me aquecesse
Então...
Não se deixe levar
Pela minha cara de garota
Abandonada...
Não pense que sou frágil
Só porque sou borboleta
Você precisa de um pouco mais do que
Palavras
Pra roubar meu coração de vez
Esse ai já ta bem espertinho
E apesar d’ele ser de papel...
Já escreveram uma história parecida
Nele antes...
Então...
Aproveite que já tem meu corpo
Que já domina meus pensamentos
Aproveite que já faz parte dos meus sonhos
E que te desejo como ao Sol
Aproveite minha alma
Que já procura a tua
E conquiste esse coração
Esse frágil coração de
Borboleta.
E acho que você
Já sabe disso
Mas sou frágil como
Uma borboleta
Minhas asas se desfazem
Se você simplesmente
Me espantar...
Eu já sou sua
Mas partiria a qualquer momento
Sou bonita
E fugaz como uma nuvem...
Já ouvi muitas promessas
E já tive amantes que prometeram o Éden
Alguns deles fatiaram
A própria pele
Pra que ela me aquecesse
Então...
Não se deixe levar
Pela minha cara de garota
Abandonada...
Não pense que sou frágil
Só porque sou borboleta
Você precisa de um pouco mais do que
Palavras
Pra roubar meu coração de vez
Esse ai já ta bem espertinho
E apesar d’ele ser de papel...
Já escreveram uma história parecida
Nele antes...
Então...
Aproveite que já tem meu corpo
Que já domina meus pensamentos
Aproveite que já faz parte dos meus sonhos
E que te desejo como ao Sol
Aproveite minha alma
Que já procura a tua
E conquiste esse coração
Esse frágil coração de
Borboleta.
terça-feira, 22 de junho de 2010
He can only hold her...
He can only hold her for so long
The lights are on but no one's home
She's so vacant Her soul is taken
He thinks: "what's she running from?"
How can he have her heart
When it got stole?
Though he tries to pacify her
Whats inside her never dies
Even if she's content in his warmth
She is plagued with urgency
Searching kisses
The man she misses
The man that he longs to be
Now how can he have her heart
When it got stole?
So he tries to pacify her
Cause what's inside her never dies
So he tries to pacify her
'Cause what's inside her, it never dies
So he tries to pacify her
'Cause what's inside her never dies.
Ele só pode segurá-la por um tempo
As luzes estão acesas mas não há ninguém em casa
Ela está tão ausente, sua alma foi arrancada
Ele pensa: do que ela está fugindo?
Como ele pode ter seu coração
Quando ele foi roubado
Mesmo ele tentando acalmá-la
O que está dentro dela nunca morrerá
mesmo ela estando contente com seu acolhimento
Ela sofre com as falta
Falta de seus beijos
O homem que ela sente falta
O homem com quem ela quer estar
Agora, como ele pode ter seu coração
Quando ele foi roubado?
Mesmo ele tentando acalmá-la
Porque o que está dentro dela nunca morrerá
Então ele tenta acalmá-la
Porque o que está dentro dela nunca morrerá
Então ele tenta acalmá-la
Porque o que está dentro dela nunca morrerá
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Tsunami
Penso estar morrendo de agonia
Uma vez por semana
Sempre penso que premedito
Ou pressinto meu fim
E no fim ele nunca chega.
Sou um tsunami de emoções
Não sei por que sou assim:
Amante vulcão
Avalanche de atenção
Sou um tsunami
E nem sei por que sou assim.
Às vezes transbordo
E às vezes me derramo
De vez em quando acordo
O tempo todo delirando.
Sou um tsunami de amor
Amo tudo tão instantaneamente
Quanto destruo
Amo sempre bem fundo.
E eu nem sei por que sou assim
Às vezes amiga
Às vezes ferida
Às vezes querida
Às vezes bandida.
Eu sou assim
Um tsunami em mim
Nunca sei se é o céu
O purgatório ou o inferno
Mas parece que todo
Esse medo é eterno.
E agora já nem sei
Pra onde fugir
Não sei o que faço
E nem pra onde ir.
Uma vez por semana
Sempre penso que premedito
Ou pressinto meu fim
E no fim ele nunca chega.
Sou um tsunami de emoções
Não sei por que sou assim:
Amante vulcão
Avalanche de atenção
Sou um tsunami
E nem sei por que sou assim.
Às vezes transbordo
E às vezes me derramo
De vez em quando acordo
O tempo todo delirando.
Sou um tsunami de amor
Amo tudo tão instantaneamente
Quanto destruo
Amo sempre bem fundo.
E eu nem sei por que sou assim
Às vezes amiga
Às vezes ferida
Às vezes querida
Às vezes bandida.
Eu sou assim
Um tsunami em mim
Nunca sei se é o céu
O purgatório ou o inferno
Mas parece que todo
Esse medo é eterno.
E agora já nem sei
Pra onde fugir
Não sei o que faço
E nem pra onde ir.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
...teve de tudo nessa relação!...
Como muitos ja sabem, estou me separando do Dê...
é dificil, claro, por milhões de motivos...
mas estou feliz por deixar parte da vida dele livre, pra que um alguem melhor cuide do coração dele do q eu vinha cuidando... ele merece...
um agradecimento especial aos nossos padrinhos e amigos próximos: valeu pela força, pelas rodinhas de cerveja e violão, pelos conselhos e desabafos em longos telefonemas, e principalmente: por abrilhantarem nossas vidas!
agora segue um poema escrito por ele... gostaria de tê-lo escrito eu! de qqr forma, faço minhas as suas palavras.
Abçs.
DéLee
Desde o Dia em que começou... Foi bom enquanto durou!
Teve Mutantes se apresentando...
Teve Jorge Ben sorrindo e cantando!
Teve churrasco do Seu Vidal...
Teve folia e também quebra-pau!
Teve cintada e tropeço na Rua...
Teve trepada olhando pra Lua!
Teve um ferro caindo no côco...
Teve careta e teve bem-loco!
Teve vinho lá de Bordeaux...
Teve Santo que veio e baixou!
Teve óculos que "eu não sei quem quebrou"...
Teve roupa que "eu não sei quem lavou!"
Teve inocência e teve castigo...
Teve abraço e teve abrigo!
Teve casinha lá em Jarinú...
Teve festinha e teve Raul!
Teve Tudo nesta relação...
Teve Fogo e teve Paixão...
Teve Sabbath e teve Falcão!
Teve Gabi e teve Vitão...
E teve Azia na contra-mão!
Teve dia de enxermos a pança...
Teve noite de farzemos bio-dança!
Teve noite de enchermos a cara...
Teve dias inteiros de tara!
Teve chiclete e teve chacrete...
Teve confusão lá no Fefelech!
Teve Aluísio e teve a Cris...
Teve até quem sarou do nariz!
Teve bandeja e teve Casório...
Teve alegria lá no cartório!
Teve mudança debaixo de chuva...
Teve menina com nome de uva!
Teve pãozinho amassado no braço...
Teve massagem e teve amasso!
Teve Bixiga e teve Japão...
Teve Liloca e teve Lulão!
Teve Ferê e teve Velhão...
Teve beijinho e teve atenção!
Teve Novidade e Eficiência...
Manhã inesquecível...
De Beneficiência!
Teve de tudo nesta relação...
.......................................................
E se me perguntar se já acabou...
Te falo de Coração!
Que seguimos no mesmo Trem!
Cada qual na sua Estação...
Obrigado por Tudo!
(fazendo minhas as palavras do bofe...)
é dificil, claro, por milhões de motivos...
mas estou feliz por deixar parte da vida dele livre, pra que um alguem melhor cuide do coração dele do q eu vinha cuidando... ele merece...
um agradecimento especial aos nossos padrinhos e amigos próximos: valeu pela força, pelas rodinhas de cerveja e violão, pelos conselhos e desabafos em longos telefonemas, e principalmente: por abrilhantarem nossas vidas!
agora segue um poema escrito por ele... gostaria de tê-lo escrito eu! de qqr forma, faço minhas as suas palavras.
Abçs.
DéLee
Desde o Dia em que começou... Foi bom enquanto durou!
Teve Mutantes se apresentando...
Teve Jorge Ben sorrindo e cantando!
Teve churrasco do Seu Vidal...
Teve folia e também quebra-pau!
Teve cintada e tropeço na Rua...
Teve trepada olhando pra Lua!
Teve um ferro caindo no côco...
Teve careta e teve bem-loco!
Teve vinho lá de Bordeaux...
Teve Santo que veio e baixou!
Teve óculos que "eu não sei quem quebrou"...
Teve roupa que "eu não sei quem lavou!"
Teve inocência e teve castigo...
Teve abraço e teve abrigo!
Teve casinha lá em Jarinú...
Teve festinha e teve Raul!
Teve Tudo nesta relação...
Teve Fogo e teve Paixão...
Teve Sabbath e teve Falcão!
Teve Gabi e teve Vitão...
E teve Azia na contra-mão!
Teve dia de enxermos a pança...
Teve noite de farzemos bio-dança!
Teve noite de enchermos a cara...
Teve dias inteiros de tara!
Teve chiclete e teve chacrete...
Teve confusão lá no Fefelech!
Teve Aluísio e teve a Cris...
Teve até quem sarou do nariz!
Teve bandeja e teve Casório...
Teve alegria lá no cartório!
Teve mudança debaixo de chuva...
Teve menina com nome de uva!
Teve pãozinho amassado no braço...
Teve massagem e teve amasso!
Teve Bixiga e teve Japão...
Teve Liloca e teve Lulão!
Teve Ferê e teve Velhão...
Teve beijinho e teve atenção!
Teve Novidade e Eficiência...
Manhã inesquecível...
De Beneficiência!
Teve de tudo nesta relação...
.......................................................
E se me perguntar se já acabou...
Te falo de Coração!
Que seguimos no mesmo Trem!
Cada qual na sua Estação...
Obrigado por Tudo!
(fazendo minhas as palavras do bofe...)
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Junto ao Mar - Pt. II
“Pensei em te escrever...’
Fragmentos e trechos
De algo que já passou
Doces flashes do que
Não há mais.
“...Frios como o mar...”
Meus pés seguem
Caminhos impensados
Arrastam de leve
Por não quererem se afastar.
“...Dificil te esquecer...”
E ainda sonho só
Prossigo sem querer
Há algo que não está
Em comum em nossos olhos.
“...E o tempo não parou...”
Podia dessa vez
E por uma vez só
Se arrastar de leve
Fazer, marcar novos flashes.
Fragmentos e trechos
De algo que já passou
Doces flashes do que
Não há mais.
“...Frios como o mar...”
Meus pés seguem
Caminhos impensados
Arrastam de leve
Por não quererem se afastar.
“...Dificil te esquecer...”
E ainda sonho só
Prossigo sem querer
Há algo que não está
Em comum em nossos olhos.
“...E o tempo não parou...”
Podia dessa vez
E por uma vez só
Se arrastar de leve
Fazer, marcar novos flashes.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Motivo
Fosse só procurar um motivo
Continuo no escuro, perdido
E se amar é mesmo abanar o rabo
Então, penso que não há nada errado
Quando abrimos o coração e deixamos
O outro com a vantagem dos planos
Que agora já não são mais segredo
E a ameaça equivale ao medo
De parecer um sonhador idiota
E se sujeitar à soleira da porta
Por qualquer capricho oportunista
Veja bem, essa é uma visão otimista
Pois só quem já amou pode saber
Como é estar totalmente a mercê
Não tenha pressa em querer provar
Esse gosto percorre os lábios, até encontrar
Randomicamente a boca de quem vai ficar.
30/05/2007
Continuo no escuro, perdido
E se amar é mesmo abanar o rabo
Então, penso que não há nada errado
Quando abrimos o coração e deixamos
O outro com a vantagem dos planos
Que agora já não são mais segredo
E a ameaça equivale ao medo
De parecer um sonhador idiota
E se sujeitar à soleira da porta
Por qualquer capricho oportunista
Veja bem, essa é uma visão otimista
Pois só quem já amou pode saber
Como é estar totalmente a mercê
Não tenha pressa em querer provar
Esse gosto percorre os lábios, até encontrar
Randomicamente a boca de quem vai ficar.
30/05/2007
Mergulho...
minha alma parece mergulhar
fluido do rio da morte
Hades me vê mergulhar
sua risada fria congela a centelha
preciso aquecer os pés
para afastar da cabeça essa nuvem gelada
que desvanece os bons pensamentos
sinto-me mergulhando...
fundo poço da morte
quando atingirei o fundo?
sinto-me rainha por um dia
e tola pela vida toda
ascendendo ao céu
afundando ao mar
finjo não estar perdida
entre coisas que pensei ter escolhido
finjo satisfação
livre arbítrio???
mergulhando fundo...
fluido do rio da morte
Hades me vê mergulhar
sua risada fria congela a centelha
preciso aquecer os pés
para afastar da cabeça essa nuvem gelada
que desvanece os bons pensamentos
sinto-me mergulhando...
fundo poço da morte
quando atingirei o fundo?
sinto-me rainha por um dia
e tola pela vida toda
ascendendo ao céu
afundando ao mar
finjo não estar perdida
entre coisas que pensei ter escolhido
finjo satisfação
livre arbítrio???
mergulhando fundo...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Desejo
Desejo que saias da minha vida,
E quero que saia agora...
Saia se não for meu
Negue que não me quer
Se não quiser pra sempre.
Desejo que vire as costas
E quero que me deixes
Parta se já não fores meu
Negue que gosta de mim
Se não for gostar pra sempre.
É assim que te quero
E é assim que te assumo
Não há o que te prove,
Mas te asseguro
Eu partiria agora
Se não te desejasse pra sempre.
E quero que saia agora...
Saia se não for meu
Negue que não me quer
Se não quiser pra sempre.
Desejo que vire as costas
E quero que me deixes
Parta se já não fores meu
Negue que gosta de mim
Se não for gostar pra sempre.
É assim que te quero
E é assim que te assumo
Não há o que te prove,
Mas te asseguro
Eu partiria agora
Se não te desejasse pra sempre.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Bem-casado
Porque todas as canções bregas deviam
Levar seu nome no título
Esse sentimento velho e rançoso
Essa dor sem graça que não passa mais...
E todas as canções que falam
De dor de cotovelo, que ridículo!
Essa vontade velha e teimosa
Esse desejo sem graça que não passa mais...
Porque quando olho você e ouço
Violinos como canções velhas
De velhas cantinas italianas
E isso é muito brega!
Esse arrepio que dá é démodé
E ficar de paquerinha já não rola
Achei que você pudesse ver,
Mas ambos concordamos: que cafona!
Eu esperava que você pedisse minha mão
Bolo e champanhe no noivado
Véu, grinalda e uma procissão
Carros cheios de lata, buzinasso
Para celebrar a comunhão.
Mas chuva de arroz é convencional
Demais pra nós dois
E ficamos assim, com essa cara
De assunto pelo meio
Esperando o recheio
Do docinho bem-casado.
Levar seu nome no título
Esse sentimento velho e rançoso
Essa dor sem graça que não passa mais...
E todas as canções que falam
De dor de cotovelo, que ridículo!
Essa vontade velha e teimosa
Esse desejo sem graça que não passa mais...
Porque quando olho você e ouço
Violinos como canções velhas
De velhas cantinas italianas
E isso é muito brega!
Esse arrepio que dá é démodé
E ficar de paquerinha já não rola
Achei que você pudesse ver,
Mas ambos concordamos: que cafona!
Eu esperava que você pedisse minha mão
Bolo e champanhe no noivado
Véu, grinalda e uma procissão
Carros cheios de lata, buzinasso
Para celebrar a comunhão.
Mas chuva de arroz é convencional
Demais pra nós dois
E ficamos assim, com essa cara
De assunto pelo meio
Esperando o recheio
Do docinho bem-casado.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
My Last Words - Megadeth
Minha vida está no tempo certo
Mas outra vez meus sentidos estão atrasados
Sinto um poder instável
Mas eu ainda tenho que jogar
Seis por um, são as chances
E, nós temos as maiores apostas
E, mais uma vez
Eu aposto minha vida hoje
Metal altamente polido
O óleo o faz brilhar
Encha a câmara do terror
Sua mente começa a gritar
Sua vida é como um gatilho
Nunca causa problemas até que seja apertada
Agora você abre um sorriso
Enquanto aperta o gatilho
Abaixe a pistola
Agora dê um giro nela
Tão logo pare de girar
Oh não, o jogo começa
Uma maneira odiosa de vingança
Um pouco de um pecado divertido
Carregue outra bala
Agora o segundo round se inicia
Uns resquícios de pólvoras
Umas gramas de chumbo
Um toque no gatilho
Um toque dentro da cabeça
Tome outro drinque, e
Aumente as últimas apostas
Penso em minhas últimas palavras
Talvez elas sejam o que eu preciso dizer
Um estalo vem do martelo
Que não pôde pregar um prego
Sinta aquela fria sensação de perder os sentidos
Ou o vermelho do Inferno grelhando
Uma fração de segundo
Faz você perder, ou talvez ainda
Passar despercebido
E, juntar sua poderosa matança
Acrescente outra bala
O terceiro round começa
Tão logo pare de girar
Oh não, o jogo começa
Por favor, sem essa de
“Eu te devo uma"
em marcadores para a morte
Qualquer um joga? Qualquer um
Qualquer pessoa
Qualquer um joga
Você, você, a próxima vítima
O próximo a morrer
Você, você, a próxima vítima
O próximo a morrer
Você, venha, a próxima vítima
Sua vez de morrer
Você, venha, a próxima vítima
Sua vez de morrer
Versos vagos
Perdi o rumo de novo,
Perdi os passos.
Estou sozinha e agora vejo que sempre estive.
Não tenho mais medo,
Mas ainda sinto dor.
Eu sabia, de alguma forma eu sempre soube...
Que vc não partiu
Apenas nunca chegou.
Passou e nunca veio pra ficar.
De quem é a culpa?
Culpa de que?
Ninguém machucou
Mas todo mundo se feriu.
Por gostar?
Por querer?
Por pensar?
Por viver?
Por sentir?
Por voar?
Não mentir
Nem provar?
O que ficou?
Esse vazio de novo, essas palavras
Que não saciam nem curam?
Essas lágrimas vãs que nunca dizem nada?
Que não transbordam nem calam
O mundo
Nem sempre parece redondo,
E agora me sinto jogada num canto
Longe, longe
Distante de tudo.
E eu me sinto estrangeira
Em ruas que passo todo dia
Visitante do meu lar,
Esporádica em meio ao cotidiano...
Sem ser...
Perdi o rumo, mas não vou parar
Meu caminho é longo...
O sol vai secar essa dor
E aquecer esse frio.
Perdi os passos.
Estou sozinha e agora vejo que sempre estive.
Não tenho mais medo,
Mas ainda sinto dor.
Eu sabia, de alguma forma eu sempre soube...
Que vc não partiu
Apenas nunca chegou.
Passou e nunca veio pra ficar.
De quem é a culpa?
Culpa de que?
Ninguém machucou
Mas todo mundo se feriu.
Por gostar?
Por querer?
Por pensar?
Por viver?
Por sentir?
Por voar?
Não mentir
Nem provar?
O que ficou?
Esse vazio de novo, essas palavras
Que não saciam nem curam?
Essas lágrimas vãs que nunca dizem nada?
Que não transbordam nem calam
O mundo
Nem sempre parece redondo,
E agora me sinto jogada num canto
Longe, longe
Distante de tudo.
E eu me sinto estrangeira
Em ruas que passo todo dia
Visitante do meu lar,
Esporádica em meio ao cotidiano...
Sem ser...
Perdi o rumo, mas não vou parar
Meu caminho é longo...
O sol vai secar essa dor
E aquecer esse frio.
Vilarejo - Marisa Monte
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Próxima volta
Difícil ouvir vc falar por tanto tempo
De um amor que queria ter sentido
De um amor que queria ter vivido
Você continua com mentiras e desculpas
Um jeito de nunca olhar seu passado
E sentir alguma culpa
E você acha que está
Melhor dessa forma
É fácil me ter pela metade
E dizer que sente muito
Fácil usar e nunca se comprometer
Fácil...
Mas eu vou pegar você
Eu te pego na próxima volta
Vai ser minha vez de dizer
Que “assim estou melhor”
E que tudo que eu sempre quis,
Oh, sinto muito!
Você realmente faz falta!
Você realmente faz diferença!
Não
Não
Não
Não
Não
De um amor que queria ter sentido
De um amor que queria ter vivido
Você continua com mentiras e desculpas
Um jeito de nunca olhar seu passado
E sentir alguma culpa
E você acha que está
Melhor dessa forma
É fácil me ter pela metade
E dizer que sente muito
Fácil usar e nunca se comprometer
Fácil...
Mas eu vou pegar você
Eu te pego na próxima volta
Vai ser minha vez de dizer
Que “assim estou melhor”
E que tudo que eu sempre quis,
Oh, sinto muito!
Você realmente faz falta!
Você realmente faz diferença!
Não
Não
Não
Não
Não
Areia movediça
Me desculpa se te machuquei
sempre fui da turmado tudo ou nada, eu sei.
eu ofendi sua mãe
mas tem algo aqui
que vc nunca vai saber
eu não me contento com migalhas,
achei que vc podia ver
as coisas pelo meu lado
mas vc mesmose assume mimado
é legal ver como tudo se desmancha
depois de tanta promessa
e tanta confissão
todavia é bom saber
que na primeira vc desconfialogo de cara, do melhor amigo
posso me sentir segura, agora
que enxerguei que entre nós
só há areia movediça.
Dias Estranhos IV
Dias estranhos
Em que me perco
Entre o seu e o meu
Entre noites e dias
Estranhos, apenas...
Dias estranhos
Em que me confundo
Entre os defeitos seus
E os defeitos meus
Apenas dias e noites estranhos...
Estranhos dias em que
Procuro motivo, um culpado
E são estranhos os dias
Em que encontro você.
Apenas estranhos modos.
Estranhos dias em que
Me culpo por tudo parecer
Tão estranho
Dias e noites estranhos
Seguindo, cotidiano raso
Um mergulho no escuro
Obscuro dia-a-dia previsível
Ou talvez... não seja
Tão previsível assim!
Dias estranhos em que
Me questiono
Como vim parar aqui?
E no fim são só
Estranhos dias.
Em que me perco
Entre o seu e o meu
Entre noites e dias
Estranhos, apenas...
Dias estranhos
Em que me confundo
Entre os defeitos seus
E os defeitos meus
Apenas dias e noites estranhos...
Estranhos dias em que
Procuro motivo, um culpado
E são estranhos os dias
Em que encontro você.
Apenas estranhos modos.
Estranhos dias em que
Me culpo por tudo parecer
Tão estranho
Dias e noites estranhos
Seguindo, cotidiano raso
Um mergulho no escuro
Obscuro dia-a-dia previsível
Ou talvez... não seja
Tão previsível assim!
Dias estranhos em que
Me questiono
Como vim parar aqui?
E no fim são só
Estranhos dias.
Dias Estranhos III
Dias estranhos
Em que me lembro de quem fui
Estranhos dias em que me transformo
E sinto a corrosão dos ventos novos
Mudando tudo de lugar
Dias estranhos estes
Em que tento apagar
As mentiras do passado
E escrever uma história diferente
Tento brincar de Deus
E fazer um ser - humano novo
Me modificando,
Modificando meus modos
Nesses estranhos dias...
Dias estranhos nos trazem
A fria brisa do Outono
Em mais um final de Verão...
Estranhos dias de Março que se repetem...
Dias estranhos de uma estranha rotina
A qual eu nunca nunca nunca
Nunca imaginei pra mim
Estranho estranhar tranqüilidade,
Quietude e esperança em mim,
Já que o “novo eu” me faz tão bem!
Estranhas canções no rádio,
Nesses dias estranhos
Me fazem perceber que estou
Ficando velha
Estranhos dias em que envelheço
Mas são apenas dias estranhos...
Em que me lembro de quem fui
Estranhos dias em que me transformo
E sinto a corrosão dos ventos novos
Mudando tudo de lugar
Dias estranhos estes
Em que tento apagar
As mentiras do passado
E escrever uma história diferente
Tento brincar de Deus
E fazer um ser - humano novo
Me modificando,
Modificando meus modos
Nesses estranhos dias...
Dias estranhos nos trazem
A fria brisa do Outono
Em mais um final de Verão...
Estranhos dias de Março que se repetem...
Dias estranhos de uma estranha rotina
A qual eu nunca nunca nunca
Nunca imaginei pra mim
Estranho estranhar tranqüilidade,
Quietude e esperança em mim,
Já que o “novo eu” me faz tão bem!
Estranhas canções no rádio,
Nesses dias estranhos
Me fazem perceber que estou
Ficando velha
Estranhos dias em que envelheço
Mas são apenas dias estranhos...
Dias Estranhos II
Dias Estranhos
Em que me perco de novo
Nas mesmas ruas sujas
Dias estranhos
Em quem me afogo
Nas mesmas mentiras
Apenas dias estranhos...
Dias estranhos
Em que tenho que me adaptar
A novos rostos, novos hábitos...
Dias estranhos
Em que me sinto vazia...
De dias estranhos em dias estranhos
Vou vivendo estranha
Estranhando minha cara
No espelho,
Estranhando não ouvir sua voz
Estranhando o tempo
Por ser tão veloz
Perdida entre duas estranhos
Olhando para um céu estranho
Nem azul nem cinzento
Perdida entre a estranheza
Das muralhas de cimento
Que aprisionam nossas almas
Presa por amarras digitais
Sou só mais uma estranha
Perdida entre
Dias estranhos.
Em que me perco de novo
Nas mesmas ruas sujas
Dias estranhos
Em quem me afogo
Nas mesmas mentiras
Apenas dias estranhos...
Dias estranhos
Em que tenho que me adaptar
A novos rostos, novos hábitos...
Dias estranhos
Em que me sinto vazia...
De dias estranhos em dias estranhos
Vou vivendo estranha
Estranhando minha cara
No espelho,
Estranhando não ouvir sua voz
Estranhando o tempo
Por ser tão veloz
Perdida entre duas estranhos
Olhando para um céu estranho
Nem azul nem cinzento
Perdida entre a estranheza
Das muralhas de cimento
Que aprisionam nossas almas
Presa por amarras digitais
Sou só mais uma estranha
Perdida entre
Dias estranhos.
Dias Estranhos
Dias estranhos estes
Que ando catando moedas nos bolsos
Dias estranhos estes
Que erro o caminho de casa
Apenas estranhos dias.
Estranhos caminhos
Que sigo agora
É estranho...
Talvez não o que calculei pra mim...
Talvez uma outra vida...
Dias estranhos em que te procuro
Sem telefonar nem escrever
Dias estranhos os que te esqueci
E também os que me lembro de você
Estranhos modos
Com que essas coisas acontecem
Casa nova... vida nova
Velhas mentiras,
Velhas ilusões
Eu me engano dizendo:
“Tudo bem, ta tudo bem”
Dizendo que são
Dias estranhos
(e talvez nunca mais eu seja
Igual ao que eu era
Antes de tudo)
Que ando catando moedas nos bolsos
Dias estranhos estes
Que erro o caminho de casa
Apenas estranhos dias.
Estranhos caminhos
Que sigo agora
É estranho...
Talvez não o que calculei pra mim...
Talvez uma outra vida...
Dias estranhos em que te procuro
Sem telefonar nem escrever
Dias estranhos os que te esqueci
E também os que me lembro de você
Estranhos modos
Com que essas coisas acontecem
Casa nova... vida nova
Velhas mentiras,
Velhas ilusões
Eu me engano dizendo:
“Tudo bem, ta tudo bem”
Dizendo que são
Dias estranhos
(e talvez nunca mais eu seja
Igual ao que eu era
Antes de tudo)
...Dessa vez...
Poemas e canções
Ainda não me atingiram o peito
Como sempre atingem...
É só questão de tempo,
Eu sei...
Eu sei e já vi esse filme
Always happens like that
Mas dessa vez é diferente
Dessa vez há algo além.
Estou tranqüila, porém ansiosa
Pra descobrir o que é
Eu sei, dessa vez o sabor
Não vai ser tão doce
Mas vai durar um tempão
Os raios de Sol
Que vieram pra ficar
Pra deixar tudo claro
Mas não pra queimar
Vai ser bom dessa vez,
Eu sei...
Não vai ser tão quente
Mas o calor vai
Durar um tempão!
Eu sei, eu soube
Quando olhei você eu sabia
E eu sinto quando te olho.
Gosto de fazer planos
Gosto de me jogar
E agora não sei o que faço
Não dá pra calcular.
Já consultei os astros
Como disse Jorge Ben
Mas nem ligo pro que dizem
Só quero pagar pra ver.
Tudo bem se ficarmos assim
Nada certo, nada fixo
Mas tudo exatamente no lugar
Coração no peito
Cabeça sobre o pescoço
E a gente rolando na grama
Cansando na cama
Fugindo do drama
Que plano sacana
Ainda não me atingiram o peito
Como sempre atingem...
É só questão de tempo,
Eu sei...
Eu sei e já vi esse filme
Always happens like that
Mas dessa vez é diferente
Dessa vez há algo além.
Estou tranqüila, porém ansiosa
Pra descobrir o que é
Eu sei, dessa vez o sabor
Não vai ser tão doce
Mas vai durar um tempão
Os raios de Sol
Que vieram pra ficar
Pra deixar tudo claro
Mas não pra queimar
Vai ser bom dessa vez,
Eu sei...
Não vai ser tão quente
Mas o calor vai
Durar um tempão!
Eu sei, eu soube
Quando olhei você eu sabia
E eu sinto quando te olho.
Gosto de fazer planos
Gosto de me jogar
E agora não sei o que faço
Não dá pra calcular.
Já consultei os astros
Como disse Jorge Ben
Mas nem ligo pro que dizem
Só quero pagar pra ver.
Tudo bem se ficarmos assim
Nada certo, nada fixo
Mas tudo exatamente no lugar
Coração no peito
Cabeça sobre o pescoço
E a gente rolando na grama
Cansando na cama
Fugindo do drama
Que plano sacana
Assoviar chupando cana...
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Equalize!
Às vezes se eu me distraio
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito
Enquanto você conversa e me beija
Ao mesmo tempo eu vejo
As suas cores no seu olho, tão de perto
Me balanço devagar
Como quando você me embala
O ritmo rola fácil
Parece que foi ensaiado
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais
Até parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar
E o tempo é só meu
E ninguém registra a cena
De repente vira um filme
Todo em câmera lenta
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito
Enquanto você conversa e me beija
Ao mesmo tempo eu vejo
As suas cores no seu olho, tão de perto
Me balanço devagar
Como quando você me embala
O ritmo rola fácil
Parece que foi ensaiado
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais
Até parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar
E o tempo é só meu
E ninguém registra a cena
De repente vira um filme
Todo em câmera lenta
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
terça-feira, 27 de abril de 2010
O amor acaba? - Marcelo Rubens Paiva
O amor acaba?
O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.
O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. Ele não volta? Não deixa rastro ou renasce? Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide, e se eu tivesse feito diferente, e se eu tivesse sido paciente, e se eu tivesse insistido, suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado? Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, aquela sorveteria era a preferida dela, aquela esquina, aquele bairro, aquele clima, aquela lua, aquele mês, aquela temperatura, aquela raça de cachorro, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos… No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atlasado: “Eu te amo”. Saudades é amor. Não se tem saudades do que não se amou. O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, torço por ela, e se sonho com ela, meu dia está feito. O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz. Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou. Passei meses amando como se não tivesse acabado. Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. O não-amor é o vazio. O antiamor também é amor. Eu te amava quando você respirava no meu ouvido. Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! O amor acabou quando você se foi? Você sentiu saudades das minhas paredes, das cores das minhas camisas, da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, da minha torrada com mel, das noites pelados assistindo à tevê, dos vinhos entornados no lençol, do café da manhã com jornal, você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas, de correr da chuva, de eu te indicar um livro, do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, você sentiu falta da minha risada, inconveniência, de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, dos meus olhos te espiando, dos meus dentes mordendo e mastigando, ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar, me escrever, meu cheiro aparecia de repente, meu vulto estava sempre ali, acaba? Diz que acaba. Como acaba? Não acaba. Diz, não acaba. Repete. Falei? Não acaba. Pode virar amor não correspondido. Pode ser amor com ódio, paixão com amor. Tem o amor e o nada. Ah, mais uma coisa. Antes que eu me esqueça. O amor não acaba. Vira. Se acabar, não era amor.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Esgotei
Esgotei. Esvaziei. Enchi.
Nunca pensei que me sentiria
Novamente assim.
A dor do parto
De uma criança morta,
Enquanto eu parto
Você bate a porta.
Nunca vou conseguir expressar
O que sinto por saber
Que o único jeito é te deixar.
Não tenho mais palavras
Não tenho mais sorriso
Em qualquer verdade falha
Vou fazer o meu abrigo.
Esgotei meu repertório
Esgotei todo o clichê
Quebrei meu oratório
E bebi água do bidê.
Esvaziei a alma vã
Esvaziei meu coração
Deitada no divã
De um analista canastrão.
Enchi a boca, o peito, o copo
Encheu o saco essa novela
Agora encho de desculpas
Uma verdade quase bela.
Se os olhos não mais fossem
Janelas que levam ao nada
Talvez até valesse a pena
Encarar essa empreitada.
Rimas pobres, versos tristes
Mão cansada a lamentar
Sentimento nobre ainda existe
Só ficou cansado de tentar.
Se um dia você voltasse
Como se não tivesse partido
Não diria que tentasse
Ser de novo só amigo.
Amizade não vai sobrar
De toda a loucura de ficar
Buscando respostas onde não há.
Nunca pensei que me sentiria
Novamente assim.
A dor do parto
De uma criança morta,
Enquanto eu parto
Você bate a porta.
Nunca vou conseguir expressar
O que sinto por saber
Que o único jeito é te deixar.
Não tenho mais palavras
Não tenho mais sorriso
Em qualquer verdade falha
Vou fazer o meu abrigo.
Esgotei meu repertório
Esgotei todo o clichê
Quebrei meu oratório
E bebi água do bidê.
Esvaziei a alma vã
Esvaziei meu coração
Deitada no divã
De um analista canastrão.
Enchi a boca, o peito, o copo
Encheu o saco essa novela
Agora encho de desculpas
Uma verdade quase bela.
Se os olhos não mais fossem
Janelas que levam ao nada
Talvez até valesse a pena
Encarar essa empreitada.
Rimas pobres, versos tristes
Mão cansada a lamentar
Sentimento nobre ainda existe
Só ficou cansado de tentar.
Se um dia você voltasse
Como se não tivesse partido
Não diria que tentasse
Ser de novo só amigo.
Amizade não vai sobrar
De toda a loucura de ficar
Buscando respostas onde não há.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Vem...
Vem, porque eu sou tua
Toma minha carne crua
Mastiga com os dentes de tu’ alma
Porque quando você me acalma
Sei que és irmão gêmeo meu
Sei que quando o mundo for um breu
Vou recordar dessa oração
Corpo, alma e coração
Pois lembrarei que não estou sozinha
Tua alma, irmã da minha
Vai estar ao meu lado
E me abraçar
Seguir ao meu lado até tudo passar
Vou fechar os olhos, prosseguir nesse mundo
Esperando o momento do despertar profundo
Esperar tua vez de se libertar
Vou estar aqui, vou te receber, vou te amar
Vou ser bem feliz, esperando você voltar.
só o começo
Voltamos à beira do abismo
De onde não se vê o que
Já se trilhou
Nem nenhum caminho
A se trilhar.
Voltamos, cá estamos
A nos entreolhar.
Não vejo tristeza
Mas também não enxergo esperança
Esse algo que sumiu de nossos olhos
Pra deixarmos de uma vez
De ser criança
Houve um tempo em que pensei
Que sonhos fossem imortais
Até vê-los despedaçados 1 a 1
À deriva na beira do cais.
De cacos e abismos
Dos momentos divididos
Guardei tudo numa caixa
Na ultima gaveta da alma.
Foi bom e sempre vai ser
Poder olhar pra você
E saber que o precipício
Não se fez de erros
Mas estava lá desde o início,
Desde quando venderíamos fácil
Qualquer sentimento sem preço.
Já ia me encerrando e quase me esqueço
Boa sorte no abismo,
Prenda a respiração e feche os olhos
Isso é só o começo.
De onde não se vê o que
Já se trilhou
Nem nenhum caminho
A se trilhar.
Voltamos, cá estamos
A nos entreolhar.
Não vejo tristeza
Mas também não enxergo esperança
Esse algo que sumiu de nossos olhos
Pra deixarmos de uma vez
De ser criança
Houve um tempo em que pensei
Que sonhos fossem imortais
Até vê-los despedaçados 1 a 1
À deriva na beira do cais.
De cacos e abismos
Dos momentos divididos
Guardei tudo numa caixa
Na ultima gaveta da alma.
Foi bom e sempre vai ser
Poder olhar pra você
E saber que o precipício
Não se fez de erros
Mas estava lá desde o início,
Desde quando venderíamos fácil
Qualquer sentimento sem preço.
Já ia me encerrando e quase me esqueço
Boa sorte no abismo,
Prenda a respiração e feche os olhos
Isso é só o começo.
...pra que sofrer?
Pra que sofrer
Se aprendi a esperar?
Eu sei que ainda vou ver
Mais uma vez você voltar
Voltar com aquela cara
De quem não devia ter partido
Não vai faltar mais nada
Pro seu paraíso perdido.
Senti por tantas vezes
Que você era só meu
Apostei no jogo deles
Adivinha no que deu?
Não vou mais perder
Não vou mais me machucar
Limites são pra prender
E sonhos pra libertar
Vivi, corri, sonhei
Dos limites me libertei
Vou esperar você voltar
Mais uma vez.
Se aprendi a esperar?
Eu sei que ainda vou ver
Mais uma vez você voltar
Voltar com aquela cara
De quem não devia ter partido
Não vai faltar mais nada
Pro seu paraíso perdido.
Senti por tantas vezes
Que você era só meu
Apostei no jogo deles
Adivinha no que deu?
Não vou mais perder
Não vou mais me machucar
Limites são pra prender
E sonhos pra libertar
Vivi, corri, sonhei
Dos limites me libertei
Vou esperar você voltar
Mais uma vez.
O truque
Perto demais das minhas mãos
Distante como sempre
Em teu propósito...
Relembro agora do truque da vida
Pra por o mundo entre nós dois.
Quem custa a entender
Acaba por não aceitar
E a vida parece curta demais
Segundos antes de se afogar.
Sabíamos de cor como ia acontecer
E entre outras coisas
Ainda nos conhecemos bem
A gente sabe como é
Que tudo vai acabar...
Quero relembrar como é o trque...
Qual carta vem agora?
Vou perder no meu jogo outra vez?
Vou pagar de novo pra ver?
Perto demais dos meus olhos
E longe, como sempre
Da minha mira.
Não vou perder outro tiro,
Não vou me entregar ao destino
Porque se é perto de você que me sinto
Mais próxima de mim
Essas dúvidas indissolúveis não deviam
Doer e causar tanto assim.
Distante como sempre
Em teu propósito...
Relembro agora do truque da vida
Pra por o mundo entre nós dois.
Quem custa a entender
Acaba por não aceitar
E a vida parece curta demais
Segundos antes de se afogar.
Sabíamos de cor como ia acontecer
E entre outras coisas
Ainda nos conhecemos bem
A gente sabe como é
Que tudo vai acabar...
Quero relembrar como é o trque...
Qual carta vem agora?
Vou perder no meu jogo outra vez?
Vou pagar de novo pra ver?
Perto demais dos meus olhos
E longe, como sempre
Da minha mira.
Não vou perder outro tiro,
Não vou me entregar ao destino
Porque se é perto de você que me sinto
Mais próxima de mim
Essas dúvidas indissolúveis não deviam
Doer e causar tanto assim.
evidência...
Tá difícil de esconder na cara
O que é tão evidente na alma,
Não dá pra fingir...
É complicado ficar cara-a-cara
Se é tão evidente que perco a calma
Só posso fugir.
Se essa aflição
O corpo todo sente
Porque fingir, então
O que já é tão evidente?
Fatiando nossas vidas
Dilacerando nossa pele
Ignorando as feridas
Fingindo não ser verdade.
Não posso encarar os fatos
Não posso olhar você
E desmanchar salas e quartos,
Desmanchar eu e você...
O que é tão evidente na alma,
Não dá pra fingir...
É complicado ficar cara-a-cara
Se é tão evidente que perco a calma
Só posso fugir.
Se essa aflição
O corpo todo sente
Porque fingir, então
O que já é tão evidente?
Fatiando nossas vidas
Dilacerando nossa pele
Ignorando as feridas
Fingindo não ser verdade.
Não posso encarar os fatos
Não posso olhar você
E desmanchar salas e quartos,
Desmanchar eu e você...
Bem-casado
Porque todas as canções bregas deviam
Levar seu nome no título
Esse sentimento velho e rançoso
Essa dor sem graça que não passa mais...
E todas as canções que falam
De dor de cotovelo, que ridículo!
Essa vontade velha e teimosa
Esse desejo sem graça que não passa mais...
Porque quando olho você e ouço
Violinos como canções velhas
De velhas cantinas italianas
E isso é muito brega!
Esse arrepio que dá é démodé
E ficar de paquerinha já não rola
Achei que você pudesse ver,
Mas ambos concordamos: que cafona!
Eu esperava que você pedisse minha mão
Bolo e champanhe no noivado
Véu, grinalda e uma procissão
Carros cheios de lata, bizinasso
Para celebrar a comunhão.
Mas chuva de arroz é convencional
Demais pra nós dois
E ficamos assim, com essa cara
De assunto pelo meio
Esperando o recheio
Do docinho bem-casado.
Levar seu nome no título
Esse sentimento velho e rançoso
Essa dor sem graça que não passa mais...
E todas as canções que falam
De dor de cotovelo, que ridículo!
Essa vontade velha e teimosa
Esse desejo sem graça que não passa mais...
Porque quando olho você e ouço
Violinos como canções velhas
De velhas cantinas italianas
E isso é muito brega!
Esse arrepio que dá é démodé
E ficar de paquerinha já não rola
Achei que você pudesse ver,
Mas ambos concordamos: que cafona!
Eu esperava que você pedisse minha mão
Bolo e champanhe no noivado
Véu, grinalda e uma procissão
Carros cheios de lata, bizinasso
Para celebrar a comunhão.
Mas chuva de arroz é convencional
Demais pra nós dois
E ficamos assim, com essa cara
De assunto pelo meio
Esperando o recheio
Do docinho bem-casado.
alma de poeta
Tenho alma de poeta
Não posso ser tão asceta
Em fazer o que proponho
E ser fiel ao que me oponho.
É que decidi ser errada
Logo que encarei a estrada
Não falo do passado, tão duro
Nem das lagrimas vertidas no escuro...
Falo da essência que já não existe
De preferir no mundo, ser mais triste
Nunca acreditei em quem diz
Que a gente nasceu pra ser feliz.
Fico com a melancolia
Dos dias de chuva, sem euforia,
Da paixão, já sem brasa,
Do caminho de volta pra casa..
Eu fico assim, sem rumo
A cabeça perdendo o prumo
Nada mais vai me guiar
Prefiro sair por ai e vagar...
Vagar...
Não posso ser tão asceta
Em fazer o que proponho
E ser fiel ao que me oponho.
É que decidi ser errada
Logo que encarei a estrada
Não falo do passado, tão duro
Nem das lagrimas vertidas no escuro...
Falo da essência que já não existe
De preferir no mundo, ser mais triste
Nunca acreditei em quem diz
Que a gente nasceu pra ser feliz.
Fico com a melancolia
Dos dias de chuva, sem euforia,
Da paixão, já sem brasa,
Do caminho de volta pra casa..
Eu fico assim, sem rumo
A cabeça perdendo o prumo
Nada mais vai me guiar
Prefiro sair por ai e vagar...
Vagar...
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Carnaval do Baixo Augusta!!!!
Algumas fotenhas do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta – 7/fev/2010...
o borrão de verde, la no alto é a madrinha da bateria, Marisa Orth...
(foto de celular é uma bosta...)
O bloco descendo a rua costa...
Eu e minha amiga Samantíssima:
(vlw pelo convite!)
E ai... meu filhão...
valeu, meu foliãozinho... valeu por mais um ano de folia e felicidade!
galeraaa...
tchoptchurasss...
estandarte... só faltou mesmo FOI UMA FOTO COM O MARCELO RUBENS PAIVA!!!
t'aí o Simoninha...
issso sim é baixo augusta!
dididididiz!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Contramão
Nesse dia triste
Choro por todos os outros
Não pretendo chorar mais.
Os punhos cerrados
E pés no chão
Sigo caminhos errados
Ou pego a contramão.
Todos os dias de chuva
Tem algo dos teus olhos caídos
Todos os dias de sol
Mostram a falta
De você ao meu lado.
Os punhos cerrados
Pra encarar a contramão
Sigo caminhos alados
Repletos de ilusão.
Me levam à soleira da sua porta
Pq todos os destinos
Mostram nossa sina torta.
As perguntas que não calam
Essas vozes aqui dentro
Do que finjo que não sinto
E o que sinto do que invento.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Heat Dies Down
Heat Dies Down
Kaiser Chiefs
I can just imagine you and me
Running out of steam
Going through the motions
I have no idea how you know
When I dip my toes
In other people's oceans
'Cos you had a local knowledge
Of the local area
And that impressed me quite
So I tried that night
To do all the things I thought you'd like
But that just made it worse
And I impressed you not
Well not a lot
So we started from the start...
When the heat dies down
I'll be back in town
And until that time
I'll be round at mine
When the heat dies down
I'll be back in town
And until that time
I'll be round at mine
When the heat dies down
When the heat dies down
When the heat dies down
When the heat dies down
I cannot imagine growing old
To have and to hold
Till death do part each other
'Cos I doubt I could stomach twenty years
Spending time at hers
Talking to that Mother
'Cos I got a wider knowledge of the world
I just can't face another argument about the rent
It all seems unimportant
In the grander scheme of things
'Cos I was purpose built
To not feel guilt
So we ended at the end...
When the heat dies down
I'll be back in town
And until that time
I'll be round at mine
When the heat dies down
Eu só consigo imaginar você e eu
Ficando sem esse 'calor'
Entrando na rotina
Eu não tenho idéia de quando você sabe
Quando eu me aventuro
No universo de outras pessoas
Você tem conhecimento local
Das pessoas da área
E isso me impressiona bastante
Então eu tentei aquela noite
Nós fizemos coisas das quais eu pensei que você gostaria
Mas isso só piorou as coisas
E eu não a impressionei
Bem, não muito
Então nós começamos do começo...
Quando o calor acabar
Eu voltarei para a cidade
Mas até lá
Eu ficarei na minha
Quando o calor acabar
Eu voltarei para a cidade
Mas até lá
Eu ficarei na minha
Quando o calor acabar
Quando o calor acabar
Quando o calor acabar
Quando o calor acabar...
Eu não posso imaginar envelhecer
Ter e aceitar
Até que a morte nos separe
Agora não consigo avançar vinte anos
Gastando tempo com elas
Falando com nossas mães
Eu tenho um maior conhecimento do mundo
Eu só não consigo enfrentar outra discussão
Por causa do aluguel
Isso tudo parece sem importância
Na visão geral das coisas
Mas eu fui feito para
Não sentir culpa
Então nós terminamos pelo fim...
Quando o calor acabar...
Kaiser Chiefs
I can just imagine you and me
Running out of steam
Going through the motions
I have no idea how you know
When I dip my toes
In other people's oceans
'Cos you had a local knowledge
Of the local area
And that impressed me quite
So I tried that night
To do all the things I thought you'd like
But that just made it worse
And I impressed you not
Well not a lot
So we started from the start...
When the heat dies down
I'll be back in town
And until that time
I'll be round at mine
When the heat dies down
I'll be back in town
And until that time
I'll be round at mine
When the heat dies down
When the heat dies down
When the heat dies down
When the heat dies down
I cannot imagine growing old
To have and to hold
Till death do part each other
'Cos I doubt I could stomach twenty years
Spending time at hers
Talking to that Mother
'Cos I got a wider knowledge of the world
I just can't face another argument about the rent
It all seems unimportant
In the grander scheme of things
'Cos I was purpose built
To not feel guilt
So we ended at the end...
When the heat dies down
I'll be back in town
And until that time
I'll be round at mine
When the heat dies down
Eu só consigo imaginar você e eu
Ficando sem esse 'calor'
Entrando na rotina
Eu não tenho idéia de quando você sabe
Quando eu me aventuro
No universo de outras pessoas
Você tem conhecimento local
Das pessoas da área
E isso me impressiona bastante
Então eu tentei aquela noite
Nós fizemos coisas das quais eu pensei que você gostaria
Mas isso só piorou as coisas
E eu não a impressionei
Bem, não muito
Então nós começamos do começo...
Quando o calor acabar
Eu voltarei para a cidade
Mas até lá
Eu ficarei na minha
Quando o calor acabar
Eu voltarei para a cidade
Mas até lá
Eu ficarei na minha
Quando o calor acabar
Quando o calor acabar
Quando o calor acabar
Quando o calor acabar...
Eu não posso imaginar envelhecer
Ter e aceitar
Até que a morte nos separe
Agora não consigo avançar vinte anos
Gastando tempo com elas
Falando com nossas mães
Eu tenho um maior conhecimento do mundo
Eu só não consigo enfrentar outra discussão
Por causa do aluguel
Isso tudo parece sem importância
Na visão geral das coisas
Mas eu fui feito para
Não sentir culpa
Então nós terminamos pelo fim...
Quando o calor acabar...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Muro das Lamantações
Eu posso tudo
Enquanto for capaz
De te reconquistar a cada dia.
Eu quero tudo
Enquanto for capaz
De ser reconquistada a cada dia.
Você vai ser sempre
O muro das minhas lamentações
E a Meca da minha peregrinação.
Você vai ser sempre
O oceano – rumo da minha correnteza.
Eu fujo, disfarço, dou volta,
Mas tenho sempre a certeza
De terminar sempre em você.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Resumão
Já faz tempo que eu não posto nada no blog. Também, pudera. Corre-corre de fim de ano exige um pouco além do que apenas tempo... uma úlcera nova, talvez?
Dessa vez eu tive um motivo: segunda fase da fuvest, de cara, 3º, 4º e 5º dia de janeiro... os primeiros dias do ano...Ainda não tenho ieia de como me sai, mas é como dizem; a esperança é a última que perece. Bom, depois de ter espremido o cérebro , o hipotálamo e o cerebelo sobre as 3 provas dissertativas, cá estou, me questionando sobre a minha vida útil (será que sobrou neurônio, ou foi-se até o suco????)...
Foi tão legal que repetimos a dose no Ano Novo. Breja, rodinha de violão, amigos, presentes e presenças... Roots.
Esse ano teve árvore de natal e guirlanda. Pq não? Meu Papai Noel é batalhador, e é deveras um velho batuta. Mas esse ai não rejeita os miseráveis, não. Esse dai levanta as cabeças.
Pq não acreditar? Nos falta a ilusãode criança, que nos motiva, encoraja e enche de esperança (q rima tosca!), não nos deixa desistir de lutar... Nos faz buscar fazer o melhor.A criançada pirou e a gente também. Em alguma coisa a gente tem que acreditar, huh?
=ó)
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