Voltamos à beira do abismo
De onde não se vê o que
Já se trilhou
Nem nenhum caminho
A se trilhar.
Voltamos, cá estamos
A nos entreolhar.
Não vejo tristeza
Mas também não enxergo esperança
Esse algo que sumiu de nossos olhos
Pra deixarmos de uma vez
De ser criança
Houve um tempo em que pensei
Que sonhos fossem imortais
Até vê-los despedaçados 1 a 1
À deriva na beira do cais.
De cacos e abismos
Dos momentos divididos
Guardei tudo numa caixa
Na ultima gaveta da alma.
Foi bom e sempre vai ser
Poder olhar pra você
E saber que o precipício
Não se fez de erros
Mas estava lá desde o início,
Desde quando venderíamos fácil
Qualquer sentimento sem preço.
Já ia me encerrando e quase me esqueço
Boa sorte no abismo,
Prenda a respiração e feche os olhos
Isso é só o começo.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião sobre o que leu aqui ou o que tem lido por aí!