Tenho alma de poeta
Não posso ser tão asceta
Em fazer o que proponho
E ser fiel ao que me oponho.
É que decidi ser errada
Logo que encarei a estrada
Não falo do passado, tão duro
Nem das lagrimas vertidas no escuro...
Falo da essência que já não existe
De preferir no mundo, ser mais triste
Nunca acreditei em quem diz
Que a gente nasceu pra ser feliz.
Fico com a melancolia
Dos dias de chuva, sem euforia,
Da paixão, já sem brasa,
Do caminho de volta pra casa..
Eu fico assim, sem rumo
A cabeça perdendo o prumo
Nada mais vai me guiar
Prefiro sair por ai e vagar...
Vagar...
quarta-feira, 10 de março de 2010
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