Cansei de tentar transcender
Tudo o que quero agora
É rasgar a carne
Sair de mim.
Por vezes acordo num sufoco surdo
Empurrando o rosto contra o travesseiro
Querendo que tudo não passe
Do útero materno.
Não tento mais ver
O que está alem
Quero o gelo de ser
Das coisas estáticas
E imediatas.
Quero o nascer da estrela fria
O soprar do vento ateu
O ranger dos dentes nus.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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