quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pais & Filhos



Descobri que sou prolixa demais para um blog, mas a vida é feita de aprendizados. Talvez essa seja uma boa oportunidade de aprender a ser mais objetiva e, quem sabe até, começar a organizar as idéias para o meu livro.
Já que eu falei em aprendizado, vamos ao tema. Tem gente que não é muito chegado a aprender, não. Eu não sou uma dessas. Adoro aprender coisas novas, desde a prática até a teoria, das coisas mais absurdas e incomuns às mais simples e corriqueiras.
As primeiras lições da vida vêm dos nossos pais. Sejam as que eles nos dão, ou as que vivemos por causa deles. Também tem aquela modalidade do espelho. Mas às vezes a gente tem que usar um espelho convexo, pra poder utilizar as experiências deles, só que ao contrário. Nada, nada, cê acaba quebrando a cara uma dúzia de vezes até sacar que repetir os erros dos nossos pais é uma tremenda burrice.
Demora pra ficha cair, a gente nunca assume que há mais dos nossos pais na nossa índole do que gostaríamos de admitir.
Mas é assim. Por quê? Porque Deus quis. Porque ta nos genes. Porque eles nos criam. Pq pq pq... eu sei lá porque!!!!
O grande pulo do gato é quando a gente “tem” os nossos. Aí é a prova! Não basta aprender a cuidar deles, temos que aprender a lançar fora as coisas ruins da nossa criação, traumas e manias, medos e vícios...Temos que por tudo o que temos e recebemos de bom nessa missão, e abrir mão de defeitos dos quais até gostávamos.
Isso é muito foda, complexo, difícil e desafiador. Mas ao mesmo tempo é emocionante e muito, muito, muito gratificante.
Não precisa esperar o filho da gente entrar na faculdade pra ver os resultados dos nossos esforços!!!
Se forem sinceros, desprendidos e suados os esforços, cada sorriso, abraço cada elogio que o filho recebe já compensa a batalha, já é mais que um troféu... É um presente de Deus, mesmo.
A grande sacada é criá-lo para ser independente, criativo, e que saiba viver nesse nosso mundo louco, afinal, não estaremos aqui a vida toda para ampará-los com as mãos. Querer o filho pra si torna a criança limitada, dependente e presa. Eu não quero um alguém assim! Quero alguém livre, quero que ele me ame, mas sabendo pq ama. Quero que ele seja próximo, não pq a corrente é curta, mas pq ele quer assim!
E no fim, é como disse Herbert Viana: “O importante não é o mundo que deixamos para os nossos filhos e sim, os filhos que deixamos para esse mundo!”
Débora

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